domingo, 11 de abril de 2010

Vulcão



Existem diferentes classificações dos chamados aparelhos vulcânicos:

1) - Câmara magmática, local onde se encontra acumulado o magma, normalmente se situa em regiões profundas das crostas continental e oceânica. Em algumas vezes, chega a atingir a parte superior do manto;

2) - Chaminé vulcânica, é o canal, fenda ou abertura que liga a câmara magmática com o exterior e é por onde ascendem os materiais vulcânicos;

3) - Cratera, abertura ou depressão mais ou menos circular, em forma de funil, situada ao topo da chaminé do vulcão;

4) - Cone vulcânico, elevação de forma cônica que se forma por acúmulo dos materiais expelidos do interior das crostas (lavas, cinzas e fragmentos de rochas), durante a erupção vulcânica.

Além da chaminé principal, podem ser formadas outras áreas de escape do material vulcânico, denominados filões, assim como se desenvolvem outras maneiras de escape para o elemento magmático, sendo expelidos em cones laterais secundários ou adventícios ao próprio cone principal.

A cratera apresenta ainda, paredes verticais ou muito inclinadas, depressão do conduto irregular da chaminé que a coloca em comunicação com o núcleo ascendente interior. Os materiais que o vulcão expele em seus eventos, se acumulam e dão origem à montanha vulcânica.

Os vulcões ainda se dividem em ativos, calmos e extintos.

Um exemplo de vulcão ativo é o Pinatubo nas Filipinas que em 1991 entrou em erupção alterando sua condição geográfica, onde o monte Pinatubo reduziu suas medidas de 1.800 m, para 1.400 m. O Efeito da erupção se assemelhou à uma imensa rolha que foi lançada para a atmosfera da Terra. Até aquela data, este vulcão era considerado extinto, mas quando entrou em atividade, deixou um rastro de destruição e lançou tão elevada quantia de fragmentos, poeira e terra para a atmosfera do planeta, que permaneceram por cerca de três semanas e cobriu 42 % do globo. Nas Filipinas, um ciclone sucedeu ao fenômeno e acabou trazendo a imensa poeira em forma de lama que cobriu plantações, casas, pontes, vilarejos e povoados inteiros. Desde então o Pinatubo já entrou em erupção diversas vezes, sendo as mais expressivas as de Maio de 1994 e Agosto de 2002.

O inverno extremamente rigoroso da Nova Zelândia no ano de 1992, os violentos ciclones daquele ano na região, assim como as chuvas torrenciais que alagaram o meio-oeste dos Estados Unidos em 1993, foram atribuídos aos efeitos atmosféricos ocasionados pelo Pinatubo. Em julho de 1995, chuvas torrenciais transformaram em rios de lama as cinzas e as rochas depositadas na encosta do vulcão durante a erupção de 1991; cerca de 7.800 pessoas tiveram de fugir da lama, que invadiu várias localidades com uma altura de até três metros e cobriu pelo menos 266 casas.

Um vulcão inativo, ou extinto, se situa no Brasil no Sul de Minas Gerais e atualmente comporta a cidade de Poços de Caldas, uma área de 30 km de diâmetro na condição de um planalto elíptico. Sua caracterísitca geológica lhe confere a formação de lençóis freáticos e uma diversidade de minas d'agua em que elas saem com 45 graus centígrados.

A grande quantidade de minérios observados na região também se deve a esta condição. Na verdade, o local em que se apresenta a cidade de Poços de Caldas foi no passado, um vulcão que teve atividade prolongada e muito ativa, de onde foram expelidos fragmentos e o magma que percorreram o interior do Estado de São Paulo até o Norte do Paraná. A atribuição do nome "Terra Roxa" para as características do solo destas regiões não é fruto do acaso. Quando em erupção, a imensa lava que foi lançada, se estendeu por toda esta área e com isso o solo se enriqueceu e diferenciou-se de regiões mais próximas.

A situação em que se encontra o território brasileiro percebendo estabilidade na placa do Atlantico Sul e placa da América do Sul, permite compreender que este vulcão esteja realmente extinto, visto que não apenas deixa de apresentar anomalias, como também não possui sequer tremores de terra que lhe favoreceriam seu ressurgimento.">

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Geadas


A geada do ponto de vista meteorológico ocorre quando a temperatura atinge 0oC sobre
as superfícies expostas. Após o congelamento do orvalho e com a continuação da queda
da temperatura, o vapor d'água do ar em contato com a superfície fria passa diretamente
para o estado sólido, se depositando sobre as superfícies e conferindo um aspecto
esbranquiçado sobre a paisagem.
Para a agricultura, o conceito de geada está relacionado com danos. Para o café,
temperaturas nas folhas entre -3oC e -4oC matam os tecidos. No tronco, pode ocorrer a
morte a partir de -2oC.
Como a geada ocorre?
A geada ocorre devido à queda de temperatura abaixo do nível de dano da cultura. No
Paraná, sempre está associada com a passagem de massas polares de grande
intensidade, que se deslocam preferencialmente de Sudoeste para Nordeste. Quando há
queda intensa de temperatura provocada pela massa de ar polar, em ausência de nuvens
e baixa umidade do ar, o resfriamento noturno é intenso, podendo atingir o nível de dano
de muitas espécies vegetais.
Geada branca e Geada negra
Estes tipos de geada são denominados em função da aparência. A geada branca é a
típica geada de radiação, com deposição de gelo sobre as plantas, o que confere uma
coloração branca sobre a vegetação. Muitas vezes a geada branca não provoca danos
para culturas mais tolerantes, pois embora a água congele a 0oC, a temperatura letal
pode estar bem abaixo deste valor. A geada negra típica ocorre quando o ar está muito
seco e a planta morre antes que ocorra formação e congelamento do orvalho. Nas
condições brasileiras normalmente se conhece como Geada Negra os danos de ventos
frios que desidratam os tecidos expostos. Por isso também se chama a geada negra de
geada de vento.
Geada de canela
Em noites estáveis, com o resfriamento intenso devido à perda de calor para o espaço, o
ar frio, por ser mais denso, acumula-se próximo à superfície, formando um gradiente,
denominado de inversão térmica, por ser justamente a condição contrária do que ocorre
durante o dia. Assim, a temperatura mínima próximo à superfície pode atingir valores
negativos, enquanto próximo à copa dos cafeeiros os valores podem ser 3 a 4oC mais
elevados. Quando a temperatura junto ao tronco cai abaixo de -2oC ocorrem danos aos
tecidos externos que podem levar a planta à morte. Este dano é denominado de “geada
de canela” ou “canela de geada”.

Ciclones


Os ciclones são movimentos circulares de ar fortes e rápidos. Recebem o nome de furacões ou tufões dependendo do lugar em que se formam, respectivamente nos oceanos Atlântico ou Pacífico. Já os fenômenos denominados de tornados, como o da foto acima, são movimentos de ar localizados, mas muito destruidores. O gráfico abaixo mostra a freqüência de ocorrência de tornados no mundo nos últimos anos (obtido no site http://www.accuweather.com). Observa-se que apesar de haver uma oscilação cíclica ao longo dos anos e de um ligeiro decréscimo na ocorrência dos tornados considerados fortes, a tendência é de um crescimento contínuo da somatória de todos os tipos de tornados (Obs.: Nos dias 3 e 4 de abril de 1974 os Estados Unidos foram assolados por 148 tornados):


Aliás, em relação aos tornados fortes e violentos, qualquer temporada "atípica" já pode fazer crescer sua incidência. Em fins de fevereiro de 1998, por exemplo, uma série de 12 tornados atingiu a Flórida com ventos de 400 quilômetros por hora, matando pelo menos 38 pessoas, ferindo 250 e reduzindo bairros inteiros a montanhas de madeira, metal retorcido e vidro quebrado. Esta série de tornados matou mais pessoas que o furacão Andrew, um dos mais destruidores do século, que deixou um saldo de 32 mortes nos EUA em 1992. Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia, o número de vítimas foi o maior desde que as informações começaram a ser coletadas, há 50 anos... Em abril de 1998, uma nova série de tornados devastou os Estados do Alabama, Geórgia e Mississipi, causando 42 mortes e deixando pelo menos 104 feridos. Num único condado do Alabama, 500 casas foram destruídas e outras 400 sofreram danos graves; o governador do Estado disse ter sido a pior tormenta que ele já havia visto.

Os ciclones são classificados em 5 categorias, de acordo com a força dos ventos. Na categoria 1 — intensidade mínima, os ventos estão entre 118 km/h e 152 km/h (na prática, até 130 km/h o fenômeno é chamado de tempestade tropical, e a partir daí de furacão). Na categoria 2 — intensidade moderada, os ventos variam de 153 km/h a 176 km/h. Na categoria 3 — intensidade forte, os ventos ficam entre 177 km/h e 208 km/h. Na categoria 4 — intensidade extrema, os ventos situam-se entre 209 km/h e 248 km/h. Na categoria 5 — intensidade catastrófica, os ventos passam de 249 km/h.

De acordo com o cientista e ambientalista Dr. Joe Strykowski, os furacões são as formações atmosféricas mais poderosas da natureza. Segundo ele, um furacão de média intensidade produz energia equivalente ao consumo de eletricidade dos Estados Unidos durante seis meses. As chuvas provocadas pelo fenômeno também são descomunais. Já se registrou uma precipitação de 2.400 mm num período de quatro dias durante a passagem de um furacão pela Jamaica. Para se ter uma idéia do que esta marca significa, basta imaginar que uma piscina vazia, de qualquer tamanho, e com 2,4 m de profundidade teria sido enchida até a boca em quatro dias de chuva...

Vendavais


São perturbações marcantes no estado normal da atmosfera. Deslocamento violento de uma massa de ar, de uma área de alta pressão para outra de baixa pressão.

Os vendavais, também chamados de ventos muito duros, correspondem ao número 10 na escala de Beaufort, compreendendo ventos cujas velocidades variam entre 88,0 a 102,0 km/h.

Os ventos com velocidades maiores recebem denominações específicas:

* 103,0 a 119,0 km/h ciclone extratropical
* Acima de 120,0 km/h ciclone tropical ou furacão, tufão.

Os vendavais são provocados pelo deslocamento violento de uma massa de ar. Normalmente são acompanhados de precipitações hídricas intensas e concentradas, que caracterizam as tempestades. O superaquecimento local, ao provocar a formação de grandes cumulunimbus isolados, gera correntes de deslocamentos horizontal e vertical de grande violência e de elevado poder destruidor.

As tempestades relacionadas com a formação de cumulunimbus são normalmente acompanhadas de grande quantidade de raios e trovões.
Danos
Os vendavais ou tempestades

* Derrubam árvores e causam danos às plantações
* Derrubam a fiação e provocam interrupções no fornecimento de energia elétrica e nas comunicações telefônicas
* Provocam enxurradas e alagamentos
* · Produzem danos em habitações mal construídas e/ou mal situadas
* Provocam destelhamento em edificações
* Causam traumatismos provocados pelo impacto de objetos transportados pelo vento, por afogamento e por deslizamentos ou desmoronamentos.

Os vendavais ocorrem em qualquer parte da Terra, em qualquer país. No Brasil, os vendavais são mais freqüentes nos Estados da Região Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Inundações


As inundações aumentam continuamente em todos os países da Terra. A cada ano elas surgem com ímpeto redobrado, acarretando a destruição de cidades e vilas, perdas agrícolas, doenças e mortes.

De acordo com dados do World Almanac, em todo o século XIX foram registradas três grandes inundações, onde pereceram cerca de 938 mil pessoas. No século XX, até agosto de 1996, haviam ocorrido 82 grandes inundações em diversos pontos do globo, as quais mataram aproximadamente 4 milhões e 72 mil pessoas. Um exemplo localizado é o rio Mississipi, nos Estados Unidos, que ocasionou apenas uma grande inundação em todo o século passado (em 1844); no nosso século, esse mesmo rio já provocou oito grandes inundações (até 1993)

Na primeira metade do século, o número de grandes inundações por década oscilou entre 2 e 3. Na década de 50 houve um salto para 6 inundações. Já nas décadas de 60, 70 e 80 o número de inundações variou entre 15 e 18. Em média, o número de grandes inundações nos últimos anos cresceu mais de 6 vezes em relação aos anos do começo do século. Na década de 90 ocorreram 26 grandes inundações até agosto de 1996.

Esse aumento tão significativo é uma decorrência da intensificação dos efeitos do Juízo Final, que força tudo a se movimentar cada vez mais aceleradamente, abrangendo também, naturalmente, os fenômenos da natureza. Um exemplo: de acordo com o relatório Word Disasters Report, da Cruz Vermelha Internacional, a partir de 1979 a Jamaica passou a sofrer inundações a cada 1,5 ano em média, afetando diretamente mais de 420 mil habitantes. A inundação de 1979 criou um lago de 600 acres com 27 m de profundidade na região de Newmarket...

Terremotos


Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.

As maiorias dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.

Calcula-se que 10% ou menos da energia de um sismo se reproduz por ondas sísmicas. Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.

As conseqüências de um terremoto são:
• Vibração do solo,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.

Além de efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc. As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.

Só nos Estados Unidos acontecem cerca de 13 mil terremotos por ano que variam de aproximadamente 18 grandes terremotos e um terremoto gigante sendo que os demais são leves ou até mesmo despercebidos.
A escala mais usada para medir a grandeza dos terremotos é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

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Nevasca


O encontro entre nuvens do tipo Stratus ou à partir de nuvens do tipo Cumulus, pode conduzir à precipitação de cristais de gelo translúcidos ou brancos com formato hexagonal e com ramificação complexa, identificados como neve. Estes cristais se agrupam em flocos à medida em que precipitam na atmosfera. Sua condição em estado vítreo e cristalino permite a presença de elementos gasosos em seu interior, algo que lhe confere maior leveza do que o estado aglutinado em que se observam as pedras de gelo que incidem nas atividades em forma de granizo, o que lhe dá a condição de resistência na atmosfera, caindo em velocidade inferior à que existiria na forma aglutinada.

Quando o volume de neve que precipita é elevado em razão da imensa massa da qual se componham as nuvens que a tenham originado, temos também outra realidade que é a associação de uma massa de ar expressiva proporcionando velocidade significativa (superior à 56 km/h). Este conjunto de fatores quando associados darão origem à ocorrência de uma nevasca.

Em geral, a primeira conseqüência deste efeito é a diminuição da visibilidade mesmo durante o período diurno, fazendo com que não se consiga obter visão superior à 400 m, persistindo por várias horas (em geral com duração de duas à três horas).

Quanto maior for a precipitação, maior será a velocidade dos ventos e isso está relacionado à vazão de sua massa e volume da mesma.

Sempre que a velocidade estiver maior do que 75 km/h, temos a consideração de uma nevasca violenta e sua temperatura será inferior à -15°C. C com visibilidade menor que 50 m.

Estas condições adversas que conduzem à precipitação de gelo estão relacionadas diretamente à proximidade com um dos dois extremos do planeta e ação direta ou indireta da massa de ar polar que lhes confere a diminuição de temperatura das massas de ar que lhe darão origem.

Deste modo, as ocorrências de nevascas é maior para regiões muito próximas à regiões polares como o extremo Norte da América do Norte, Groenlândia, Islândia, Noruega, Suécia, Rússia, Ilhas Kurilas, Alaska, Japão, Antártida, Sul da Argentina e Chile.

A ocorrência de nevascas também é comum para as instabilidades ocasionais em montanhas pela oportunidade de concentração das massas de ar nas altitudes que lhe são favoráveis, visto que a sua permanência na atmosfera da Terra é em cerca de 2.000 pés de altitude quando da sua formação em nuvens do tipo Stratus

A Cadeia dos Andes por exemplo, é uma região propícia para a ocorrência deste fenômeno, da mesma maneira como o Monte Everest e o Himalaia, apesar de não se apresentarem tão próximos dos Círculos Polares, mas a realidade da temperatura reduzida nas montanhas, favorece a sua ocorrência.

Seu nome têm origem chinesa e significa "grandes ventos".

O fenômeno dos Furacões assim como uma Tempestade Tropical, possui a mesma origem, a mesma definição, variando de nome de acordo com a sua categoria. Por exemplo: uma massa de ar que recebe o golpe de outra massa maior (geralmente este efeito provém das massas de ar sobre os Oceanos como o Atlântico Norte, Golfo do México, Atlântico Sul, Pacífico Norte e Índico Norte), pode dar origem a um Redemoinho, se este volume for mais intenso, dará origem a uma Tempestade Tropical, se ela evoluir para um volume maior de sua massa atingindo uma altitude maior tanto quanto maior diâmetro de sua forma, ela acaba se convertendo em um Tornado, se este vier a se desenvolver ainda mais, pode ser considerado um Furacão e se ele tiver uma área de abrangência superior a um Estado inteiro como o Texas nos EUA por exemplo ou áreas até maiores (já houve registros de Ciclones com tamanho praticamente equivalente ao do território brasileiro sobre o Atlãntico Norte), ele já pode ser considerado um Ciclone.

Nos últimos anos convencionou-se fazer uso da denominação Furacão para as tempestades ocorridas com velocidade acima da categoria F-2 até F-4 formadas sobre os Oceanos Atlântico Norte ou Pacífico Norte. As tormentas com capacidade e volume consideradas na categoria F-5 são chamadas de Ciclone no Ocidente e de Tufão no Oriente.

Redemoinho

São caracterizados pelo movimento de uma massa de ar em torno de um epicentro com velocidade pequena sendo em geral em torno de 50 km/h e diâmetro de 10, 20, 100 ou até 200 metros. A velocidade implica diretamente sobre o diâmetro de cada um. Sua origem é semelhante ao que permite o desenvolvimento de furacões, tornados ou ciclones. O território brasileiro tem observado com muita freqüência este tipo de fenômeno natural, havendo menção em fantasias e mitos criados em regiões do país como Minas Gerais e São Paulo. Uma das figuras relacionadas ao redemoinho é a do Saci-Pererê, por dizer a lenda de origem portuguesa do século XVIII que em todo redemoinho existe um saci.


Ele é um personagem da mitologia brasileira que tem pele negra, movimenta-se sobre uma perna saltando pelo campo, utiliza um gorro vermelho e um cachimbo. Diz a lenda que sempre que um redemoinho surge, o saci pode aparecer e acaba fazendo uma traquinagem, fazendo desaparecer algum objeto, escondendo-o em algum lugar, entre outras travessuras.

Na verdade, o redemoinho tem capacidade de 'sugar' um objeto de pequeno porte com muita naturalidade, ao desprender o ar a partir de uma baixa pressão, fazendo subir. O fenômeno do redemoinho tem relação direta com o encontro entre duas massas de ar com sentido de giro oposto e caracterizadas normalmente pela diferença de temperatura. Uma é aquecida enquanto que a outra é fria.
O encontro entre ambas pode ser observado como no desenho abaixo:

Esta apresentação permite compreender que o encontro entre duas massas de ar com diferença de temperatura e de sentido pode gerar uma terceira massa de ar. As duas massas que se encontram são de maior volume, sendo também contínuas e ativas, o que dará continuidade ao movimento de giro desenvolvido incialmente pelo encontro entre as massas até que perca a sua força ao longo de uma trajetória. A diferença de sentido será definida pela massa de ar maior que tiver mais força ativa. Assim sendo, uma massa de ar que tenha se desenvolvido a partir do Atlântico por exemplo, pode ter maior atividade do que a massa de ar continental com a qual se encontrou e que deu origem ao fenômeno.

Todas as massas de ar primárias do hemisfério sul giram em sentido anti-horário, enquanto que as massas de ar primárias que giram no hemisfério norte giram em sentido horário. Esta definição de sentido tem relação direta com o sentido de movimento do globo se deslocando de Oeste para Leste. Deste modo os fenômenos como os redemoinhos têm sentido de giro anti-horário no hemisfério Norte e horário no hemisfério Sul.

Algumas massas de ar acabam desenvolvendo sentido de giro horário no hemisfério Sul e anti-horário no Norte, mas são desenvolvidas a partir das denominadas massas de ar primárias (as primárias são geradas a partir do perímetro do planeta, ou, linha equatorial magnética, enquanto que as secundárias são desenvolvidas a partir da força das primárias).

Na mitologia, as explicações sobre o desaparecimento de objetos tem fundo de verdade porque eles verdadeiramente deixam de permanecer onde estavam, para se apresentar muito distante do seu local.

Explicaçao : Oque são Fenomenos Naturais ?

Os fenômenos naturais são regidos pela interação dos elementos físicos da Terra. Água, massa continental e massas de ar.

É pela interação dos seus elementos e pela oscilação no comportamento dos mesmos que eles acabam ocorrendo. Sempre que existir uma mudança nas características observadas como estáveis, temos a possibilidade de que ocorra um fenômeno natural. Por exemplo, aumento na temperatura oceânica do Oceano Pacífico = El Niño, aumento na temperatura das águas do Atlântico Norte = Ciclone, Elevação do nível do Pacífico Norte = Corredor de tornados. Estes são apenas alguns exemplos do que ocorre entre os elementos físicos naturais da Terra.

A massa continental é regida por três princípios, o magnetismo, a força de rotação e a força de equilíbrio.

O magnetismo confere à todas as massas continentais acima da superfície terrestre, a atração para o norte magnético, à uma razão ínfima, porém contínua e maior quanto mais próxima estiver do norte magnético.

Entre as mudanças ocorridas na Terra e que nos trouxeram à geografia atual, temos as evidências pela condição apresentada por porções como Canadá, a Península da qual compõem Noruega e Suécia, Índia, Itália, entre outros.
A força de equilíbrio é exercida também de maneira contínua e simplifica-se pela palavra dispersão. A melhor maneira de se fazer idéia é pelo exemplo prático.

Por exemplo, se pegarmos uma bola, ou uma forma esférica perfeita, fixarmos uma massa em sua superfície e a fazermos girar em torno do seu eixo, podemos perceber movimentos desordenados que a farão girar inicialmente apresentando a massa no perímetro de giro, ela sobe para a parte superior à medida em que perde sua velocidade inicial e concentra o seu volume nesta região pela força centrífuga, retorna para o perímetro novamente à medida em que perde sua velocidade até que esta bola comece a fazer movimentos ainda mais desordenados e faça seu volume excedente ser apresentado em sua parte inferior até parar de girar.

Quando pegamos esta esfera, percebemos que a massa que foi fixada não está mais na condição anterior, mas sim dispersa na esfera.

Se houver a continuidade dos movimentos para o exemplo citado, teremos a apresentação do volume da massa no perímetro da mesma, sendo fracionado gradativamente até obter uma distribuição homogênea ou dependendo da sua velocidade, se esta for considerável a ponto de conferir maior ação da força centrífuga, podemos perceber a definição de uma massa ovalada.

Em se tratando de continentes, o processo não se diferencia, ao contrário, segue a mesma ordem até porque a velocidade de giro do planeta em torno do seu próprio eixo é permanente e não apresenta mudança significativa que proporcione a impossibilidade destes efeitos.

Se observarmos um mapa geográfico da Terra, iremos perceber uma distribuição equilibrada do seu volume na superfície. Esta distribuição foi obtida em razão dos efeitos produzidos pela separação dos blocos continentais que tendem a obter equilíbrio natural na distribuição que trazem em conseqüência, ordem aos movimentos de giro em torno de seu eixo. Assim sendo ao perceber um desequilíbrio na Terra, ela acaba procurando obter os resultados que lhe confiram movimentos ordenados e estáveis. Com a dispersão de sua massa em sua superfície, regiões como a Groenlândia e a Austrália acabaram saindo de suas posições originais (ao Oeste da Europa e ao sudeste da Ásia respectivamente) para que esta estabilidade viesse a ser obtida.

Isto foi curiosamente percebido por outra civilização no passado e que dariam origem ao império egípcio. Afirmo esta possibilidade não por acaso, o ponto de referência para que se possa perceber a distribuição equilibrada deste volume, é a partir da cidade do Cairo, mais precisamente sobre a pirâmide de Quéop's. Isso não foi ocasional e sua edificação também não é.

Ora, ainda se observarmos o planeta, percebemos a ausência de volume continental na região do Oceano Pacífico. Ocorre que em razão do movimento de arrasto contínuo do bloco das Américas em direção ao atual Oeste do planeta, houve o represamento das águas deste Oceano fazendo com que este viesse a se tornar um oceano mais elevado do que o Oceano Atlântico.

A ausência de terras emersas no Oceano Pacífico estava sendo compensada pelo volume deste oceano permitindo o efeito do contra-peso equilibrando os movimentos de giro da Terra em torno do seu próprio eixo.

Este efeito veio a ser perdido gradativamente e está ocasionando maior evidencia deste processo à medida em que se passam os anos.

Por não conhecer os efeitos do movimento dos continentes, nem saber as causas para este fenômeno, o avanço e a tecnologia somados ao ganho de tempo com o uso de recursos naturais e uso de benefícios produzidos em favor do desenvolvimento, tivemos como resultado este que é um dos maiores problemas da Terra na atualidade.

Por querer fazer uso dos recursos, foi realizado a construção do Canal de Suez no Egito e posteriormente o Canal do Panamá. Em nenhum dos dois canais é estabelecido um controle para se saber a quantidade e o volume de água que é deslocado de um oceano para o outro.

O canal de Suez permite a passagem das embarcações que saem do Mar Mediterrâneo para o Mar Vermelho e vice-versa. A passagem das embarcações pelo canal é possível de ser realizada ao longo de aproximadamente 72 hs. A viagem contornando o Continente Africano é feita ao longo de aproximadamente 45 ou 55 dias (depende da velocidade da embarcação).

O Canal do Panamá permite à navegação a passagem do Oceano Atlântico para o Oceano Pacífico e vice-versa ao custo de 36 hs. Também neste caso se as embarcações contornassem a América do Sul, acabariam fazendo o percurso ao longo de no mínimo 28 dias.

No Canal do Panamá os navios sobem por comportas que são preenchidas e fazem subir como em degraus, permitindo que os navios subam 26 m do Oceano Atlântico para o Lago de Gátun, descem posteriormente 8 m para chegarem ao Lago de Miraflores e mais 11 m para atingir o Oceano Pacífico. Estas medidas no passado já foram muito diferentes, porém não é bem percebida porque enquanto o Oceano Atlântico oscila o seu nível entre a maré alta e a maré baixa em 30 cm, o Oceano Pacífico varia até 9,75 m entre cada uma no Canal do Panamá. Justifica-se portanto a dificuldade na percepção da diferença ao longo dos anos.

Cada embarcação que atravessa o Canal do Panamá envolve cerca de 60 milhões de barris para completar a travessia. Só no ano de 2001 passaram por este canal cerca de 150 mil navios. Igualdade de embarcações ou equiparação até superior é conferida no Canal de Suez.

Como o internauta poderá conferir neste sítio (tenho pessoal preferência pela proteção da língua nacional, o português), os efeitos produzidos pelo próprio planeta impossibilitam a transferência natural do volume das águas oceânicas de um para o outro e houve um processo que permitiu a permanência parcial nas diferenças dos volumes, permitindo que a Terra viesse a obter estabilidade nos seus movimentos de giro.

O desconhecimento deste processo, das diferenças e dos seus efeitos ocasionou a aceleração do nivelamento oceânico e isso passou a trazer problemas diversos em todo o mundo.

Não por coincidência a Terra passou a perceber alterações gradativas e dentro de uma progressão nas mesmas fazendo com que uma diversidade de fenômenos aparecessem nos últimos anos. Entre eles destaco o fenômeno do El Niño, ocasionado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico.

Se tivermos duas bacias sob a luz do Sol, com diferença de volume entre ambas, a que tiver maior volume estará naturalmente mais resfriada do que a outra mais aquecida. Se removermos parte do volume da bacia mais cheia para a outra, teremos o aquecimento da temperatura anteriormente conferida na maior e o resfriamento da menor.

Este é um exemplo prático do que está ocorrendo e causando o fenômeno do El Niño.

Por outro lado, o nivelamento dos Oceanos também está permitindo outras mudanças. Quando da sua condição anterior, o Oceano Atlântico não percebia a elevação do seu nível e em razão disso diversas localidades e diversas cidades litorâneas não percebiam os efeitos produzidos pelo nivelamento oceânico. Dentre os problemas que estão surgindo em toda a parte da Terra, temos o recuo do litoral de cidades como Fortaleza - CE em cerca de 400 m nos últimos 40 anos, Ponta do Seixas teve recuo de 100 m nos últimos 10 anos, cidades como Rio de Janeiro, Santos, São Vicente e uma grande extensão do litoral brasileiro estão percebendo que a cada ano as atividades marinhas do Atlântico se tornam mais violentas e causam maior desastre com a quebra de calçadas, inundações das cidades em virtude do avanço das águas do Atlântico, já apelidadas como ressacas, os mesmos efeitos se repetem em parte do litoral europeu, principalmente na Inglaterra, França, Portugal e parte da Espanha. Percebam que este fenômeno só passou a ser observado no litoral brasileiro no final dos anos 80 e início dos anos 90, o mesmo que na Europa.

Ao contrário do que afirmado em muitos segmentos da ciência contemporânea, não são efeitos produzidos pelo degelo dos pólos, mas sim pelo nivelamento oceânico.

Entre os resultados comprobatórios desta afirmativa estão o aumento territorial do Havaí, das Filipinas, da Indonésia, do Japão, da Coréia, da Austrália, da Nova Zelândia, do litoral do Chile, da Costa ocidental norte americana, enfim de todos os países banhados pelas águas oceânicas do Pacífico.

Mas os problemas não se resumem nas conseqüências trazidas pelos efeitos nos oceanos. Quando a Terra perde o seu equilíbrio, ela acaba naturalmente procurando alcançar a antiga condição. Em razão disso é que nós estamos passando a perceber aumento gradativo e contínuo do número de tremores de terra, furacões e tornados.

Os abalos sísmicos são proporcionados pelo movimento das placas tectônicas que podem se separar para tentar obter uma condição equilibrada para os movimentos de giro em torno de seu eixo.

Os furacões, tornados e ciclones são fenômenos que passam a ocorrer na Terra em maior intensidade e atividade, por causa da mudança nas condições anteriores que lhe permitiam estabilidade e definição do clima. Apenas para exemplificar, quando o volume das águas do Oceano Atlântico é alterado, também é alterada a sua temperatura. O volume de águas deste oceano que se apresentavam na linha equatorial não é igual ao que existia no passado há tão somente 50 anos atrás (data da conclusão do Canal do Panamá). Em virtude desta diferença, nós temos uma alteração significativa na quantidade de águas que saem do vapor produzido por este oceano no hemisfério Norte, o que lhe confere maior temperatura para as massas de ar continentais nas Américas e na Europa, diferença no comportamento das massas de ar, ocasionando instabilidades que conferem períodos intercalados de calor intenso, inverno rigoroso, inundações, nevascas, tempestades tropicais, tornados, ciclones, etc.

A força de rotação também exerce atividade contínua assim como as outras duas já mencionadas, mas exerce atividade que pode conferir inicialmente a facilidade no deslocamento de uma placa continental em determinado momento, seja para que o efeito almejado venha a ser obtido, seja porque sua atividade constante favoreça o deslocamento atuando com o auxílio do peso de cada volume enquanto massa física.

Quando estabilizados e definidos os posicionamentos dos continentes, temos a possibilidade de perceber movimentos ritimados dos continentes de um lado para o outro, inversa e sucessivamente, como segue no mapa abaixo:

A estabilidade definida pelo deslocamento ritimado permite compreender que este quadro esteja definido há um período significativo. Isso se entendermos que esta condição esteja tal como apresentada.

Portanto os continentes podem ter obtido a condição da atual geografia já há milhares de anos.