quinta-feira, 8 de abril de 2010

Explicaçao : Oque são Fenomenos Naturais ?

Os fenômenos naturais são regidos pela interação dos elementos físicos da Terra. Água, massa continental e massas de ar.

É pela interação dos seus elementos e pela oscilação no comportamento dos mesmos que eles acabam ocorrendo. Sempre que existir uma mudança nas características observadas como estáveis, temos a possibilidade de que ocorra um fenômeno natural. Por exemplo, aumento na temperatura oceânica do Oceano Pacífico = El Niño, aumento na temperatura das águas do Atlântico Norte = Ciclone, Elevação do nível do Pacífico Norte = Corredor de tornados. Estes são apenas alguns exemplos do que ocorre entre os elementos físicos naturais da Terra.

A massa continental é regida por três princípios, o magnetismo, a força de rotação e a força de equilíbrio.

O magnetismo confere à todas as massas continentais acima da superfície terrestre, a atração para o norte magnético, à uma razão ínfima, porém contínua e maior quanto mais próxima estiver do norte magnético.

Entre as mudanças ocorridas na Terra e que nos trouxeram à geografia atual, temos as evidências pela condição apresentada por porções como Canadá, a Península da qual compõem Noruega e Suécia, Índia, Itália, entre outros.
A força de equilíbrio é exercida também de maneira contínua e simplifica-se pela palavra dispersão. A melhor maneira de se fazer idéia é pelo exemplo prático.

Por exemplo, se pegarmos uma bola, ou uma forma esférica perfeita, fixarmos uma massa em sua superfície e a fazermos girar em torno do seu eixo, podemos perceber movimentos desordenados que a farão girar inicialmente apresentando a massa no perímetro de giro, ela sobe para a parte superior à medida em que perde sua velocidade inicial e concentra o seu volume nesta região pela força centrífuga, retorna para o perímetro novamente à medida em que perde sua velocidade até que esta bola comece a fazer movimentos ainda mais desordenados e faça seu volume excedente ser apresentado em sua parte inferior até parar de girar.

Quando pegamos esta esfera, percebemos que a massa que foi fixada não está mais na condição anterior, mas sim dispersa na esfera.

Se houver a continuidade dos movimentos para o exemplo citado, teremos a apresentação do volume da massa no perímetro da mesma, sendo fracionado gradativamente até obter uma distribuição homogênea ou dependendo da sua velocidade, se esta for considerável a ponto de conferir maior ação da força centrífuga, podemos perceber a definição de uma massa ovalada.

Em se tratando de continentes, o processo não se diferencia, ao contrário, segue a mesma ordem até porque a velocidade de giro do planeta em torno do seu próprio eixo é permanente e não apresenta mudança significativa que proporcione a impossibilidade destes efeitos.

Se observarmos um mapa geográfico da Terra, iremos perceber uma distribuição equilibrada do seu volume na superfície. Esta distribuição foi obtida em razão dos efeitos produzidos pela separação dos blocos continentais que tendem a obter equilíbrio natural na distribuição que trazem em conseqüência, ordem aos movimentos de giro em torno de seu eixo. Assim sendo ao perceber um desequilíbrio na Terra, ela acaba procurando obter os resultados que lhe confiram movimentos ordenados e estáveis. Com a dispersão de sua massa em sua superfície, regiões como a Groenlândia e a Austrália acabaram saindo de suas posições originais (ao Oeste da Europa e ao sudeste da Ásia respectivamente) para que esta estabilidade viesse a ser obtida.

Isto foi curiosamente percebido por outra civilização no passado e que dariam origem ao império egípcio. Afirmo esta possibilidade não por acaso, o ponto de referência para que se possa perceber a distribuição equilibrada deste volume, é a partir da cidade do Cairo, mais precisamente sobre a pirâmide de Quéop's. Isso não foi ocasional e sua edificação também não é.

Ora, ainda se observarmos o planeta, percebemos a ausência de volume continental na região do Oceano Pacífico. Ocorre que em razão do movimento de arrasto contínuo do bloco das Américas em direção ao atual Oeste do planeta, houve o represamento das águas deste Oceano fazendo com que este viesse a se tornar um oceano mais elevado do que o Oceano Atlântico.

A ausência de terras emersas no Oceano Pacífico estava sendo compensada pelo volume deste oceano permitindo o efeito do contra-peso equilibrando os movimentos de giro da Terra em torno do seu próprio eixo.

Este efeito veio a ser perdido gradativamente e está ocasionando maior evidencia deste processo à medida em que se passam os anos.

Por não conhecer os efeitos do movimento dos continentes, nem saber as causas para este fenômeno, o avanço e a tecnologia somados ao ganho de tempo com o uso de recursos naturais e uso de benefícios produzidos em favor do desenvolvimento, tivemos como resultado este que é um dos maiores problemas da Terra na atualidade.

Por querer fazer uso dos recursos, foi realizado a construção do Canal de Suez no Egito e posteriormente o Canal do Panamá. Em nenhum dos dois canais é estabelecido um controle para se saber a quantidade e o volume de água que é deslocado de um oceano para o outro.

O canal de Suez permite a passagem das embarcações que saem do Mar Mediterrâneo para o Mar Vermelho e vice-versa. A passagem das embarcações pelo canal é possível de ser realizada ao longo de aproximadamente 72 hs. A viagem contornando o Continente Africano é feita ao longo de aproximadamente 45 ou 55 dias (depende da velocidade da embarcação).

O Canal do Panamá permite à navegação a passagem do Oceano Atlântico para o Oceano Pacífico e vice-versa ao custo de 36 hs. Também neste caso se as embarcações contornassem a América do Sul, acabariam fazendo o percurso ao longo de no mínimo 28 dias.

No Canal do Panamá os navios sobem por comportas que são preenchidas e fazem subir como em degraus, permitindo que os navios subam 26 m do Oceano Atlântico para o Lago de Gátun, descem posteriormente 8 m para chegarem ao Lago de Miraflores e mais 11 m para atingir o Oceano Pacífico. Estas medidas no passado já foram muito diferentes, porém não é bem percebida porque enquanto o Oceano Atlântico oscila o seu nível entre a maré alta e a maré baixa em 30 cm, o Oceano Pacífico varia até 9,75 m entre cada uma no Canal do Panamá. Justifica-se portanto a dificuldade na percepção da diferença ao longo dos anos.

Cada embarcação que atravessa o Canal do Panamá envolve cerca de 60 milhões de barris para completar a travessia. Só no ano de 2001 passaram por este canal cerca de 150 mil navios. Igualdade de embarcações ou equiparação até superior é conferida no Canal de Suez.

Como o internauta poderá conferir neste sítio (tenho pessoal preferência pela proteção da língua nacional, o português), os efeitos produzidos pelo próprio planeta impossibilitam a transferência natural do volume das águas oceânicas de um para o outro e houve um processo que permitiu a permanência parcial nas diferenças dos volumes, permitindo que a Terra viesse a obter estabilidade nos seus movimentos de giro.

O desconhecimento deste processo, das diferenças e dos seus efeitos ocasionou a aceleração do nivelamento oceânico e isso passou a trazer problemas diversos em todo o mundo.

Não por coincidência a Terra passou a perceber alterações gradativas e dentro de uma progressão nas mesmas fazendo com que uma diversidade de fenômenos aparecessem nos últimos anos. Entre eles destaco o fenômeno do El Niño, ocasionado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico.

Se tivermos duas bacias sob a luz do Sol, com diferença de volume entre ambas, a que tiver maior volume estará naturalmente mais resfriada do que a outra mais aquecida. Se removermos parte do volume da bacia mais cheia para a outra, teremos o aquecimento da temperatura anteriormente conferida na maior e o resfriamento da menor.

Este é um exemplo prático do que está ocorrendo e causando o fenômeno do El Niño.

Por outro lado, o nivelamento dos Oceanos também está permitindo outras mudanças. Quando da sua condição anterior, o Oceano Atlântico não percebia a elevação do seu nível e em razão disso diversas localidades e diversas cidades litorâneas não percebiam os efeitos produzidos pelo nivelamento oceânico. Dentre os problemas que estão surgindo em toda a parte da Terra, temos o recuo do litoral de cidades como Fortaleza - CE em cerca de 400 m nos últimos 40 anos, Ponta do Seixas teve recuo de 100 m nos últimos 10 anos, cidades como Rio de Janeiro, Santos, São Vicente e uma grande extensão do litoral brasileiro estão percebendo que a cada ano as atividades marinhas do Atlântico se tornam mais violentas e causam maior desastre com a quebra de calçadas, inundações das cidades em virtude do avanço das águas do Atlântico, já apelidadas como ressacas, os mesmos efeitos se repetem em parte do litoral europeu, principalmente na Inglaterra, França, Portugal e parte da Espanha. Percebam que este fenômeno só passou a ser observado no litoral brasileiro no final dos anos 80 e início dos anos 90, o mesmo que na Europa.

Ao contrário do que afirmado em muitos segmentos da ciência contemporânea, não são efeitos produzidos pelo degelo dos pólos, mas sim pelo nivelamento oceânico.

Entre os resultados comprobatórios desta afirmativa estão o aumento territorial do Havaí, das Filipinas, da Indonésia, do Japão, da Coréia, da Austrália, da Nova Zelândia, do litoral do Chile, da Costa ocidental norte americana, enfim de todos os países banhados pelas águas oceânicas do Pacífico.

Mas os problemas não se resumem nas conseqüências trazidas pelos efeitos nos oceanos. Quando a Terra perde o seu equilíbrio, ela acaba naturalmente procurando alcançar a antiga condição. Em razão disso é que nós estamos passando a perceber aumento gradativo e contínuo do número de tremores de terra, furacões e tornados.

Os abalos sísmicos são proporcionados pelo movimento das placas tectônicas que podem se separar para tentar obter uma condição equilibrada para os movimentos de giro em torno de seu eixo.

Os furacões, tornados e ciclones são fenômenos que passam a ocorrer na Terra em maior intensidade e atividade, por causa da mudança nas condições anteriores que lhe permitiam estabilidade e definição do clima. Apenas para exemplificar, quando o volume das águas do Oceano Atlântico é alterado, também é alterada a sua temperatura. O volume de águas deste oceano que se apresentavam na linha equatorial não é igual ao que existia no passado há tão somente 50 anos atrás (data da conclusão do Canal do Panamá). Em virtude desta diferença, nós temos uma alteração significativa na quantidade de águas que saem do vapor produzido por este oceano no hemisfério Norte, o que lhe confere maior temperatura para as massas de ar continentais nas Américas e na Europa, diferença no comportamento das massas de ar, ocasionando instabilidades que conferem períodos intercalados de calor intenso, inverno rigoroso, inundações, nevascas, tempestades tropicais, tornados, ciclones, etc.

A força de rotação também exerce atividade contínua assim como as outras duas já mencionadas, mas exerce atividade que pode conferir inicialmente a facilidade no deslocamento de uma placa continental em determinado momento, seja para que o efeito almejado venha a ser obtido, seja porque sua atividade constante favoreça o deslocamento atuando com o auxílio do peso de cada volume enquanto massa física.

Quando estabilizados e definidos os posicionamentos dos continentes, temos a possibilidade de perceber movimentos ritimados dos continentes de um lado para o outro, inversa e sucessivamente, como segue no mapa abaixo:

A estabilidade definida pelo deslocamento ritimado permite compreender que este quadro esteja definido há um período significativo. Isso se entendermos que esta condição esteja tal como apresentada.

Portanto os continentes podem ter obtido a condição da atual geografia já há milhares de anos.

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